quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


“… Era um prazer raro poder observá-la assim, em repouso, com o rosto descontraído e inexpressivo. Normalmente, aquele rosto estava sempre em movimento, rindo-se, contraindo-se, fazendo pequenas caretas, exprimindo surpresa, cepticismo ou compaixão. A sua expressão mais habitual era de um ligeiro sorriso alegre, como o de um rapazinho traquinas que acaba de pregar uma partida particularmente divertida. Só se apresentava assim, tal como a via, enquanto dormia ou quando imersa em profundos pensamentos. …” (Ken Follett, in “O Vale dos Cinco Leões”)
Muito se consegue ver da pessoa com quem dormimos enquanto a observamos durante um sono descansado. Muito se vê numa expressão descontraída, dum sorriso inerte e distante de emoções reais, mas muito mais que tudo, simples e puro, que nos encanta e conforta, esperando que acorde e prolongue essa expressão de simplicidade e satisfação.

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