quarta-feira, 30 de novembro de 2011

5.000

O que começou como uma simples brincadeira, como curiosidade ou simplesmente como um desejo de criar algo, chegou hoje às 5.000 cusquices.
Apesar de ter uma ninharia de ilustres seguidores identificados e de ter uma insignificância de comentários às numerosas publicações, pelos vistos este blog é assiduamente visitado por inúmeros curiosos que discretamente acompanham as dissertações aqui postadas.
Um agradecimento muito especial à Celeste que tem contribuído desmesuradamente para o crescimento desta minha pequena loucura.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011


Acabei de instalar no meu computador o 'pack' da Microsoft com o novo Acordo Ortográfico e já estou danado com isto.
Esta cena cada vez que faço um acto ou acção menos ‘correcta’, começa imediatamente a informar-me (a encarnado) que estou errado. 
Bolas, lembro-me de tanta reguada que levei da Mariazinha, do Fragoso e da Maria José por cada vez que dava um pequeno erro e agora vem esta gente a modificar a minha forma de escrever que me foi tão sabiamente ensinada. 
Recuso-me até à última instância a fazer-lhes a vontade.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Breaking Dawn

Para quem leu os quatro livros de rajada, o último ainda por sair cá em terras lusas, ir ao cinema ver as adaptações torna-se uma outra experiência por vezes nada paralela ao que está escrito. Confesso que aquilo que me encanta nesta história é a exposição que nela é feita no que se refere às escolhas da vida. Escolhas estas que apesar de serem feitas numa supostamente tenra idade são carregadas de séculos de sentimentos, ou seja, as pessoas que as fazem são demasiado verdadeiras com elas e com os outros. Engraçado que das outras personagens, aquelas que são comuns, menos verdadeiras, mais invejosas, são aqui acessórios dispensáveis ao desenvolvimento da narrativa. Recordo que servem só, no primeiro livro, para fazer uma introdução à personagem principal de um mundo diferente, a partir daí perdem importância. E de vampiros nada! Para mim os vampiros ou a condição de vampiros é deveras secundária, o que realmente é importante são as escolhas que se faz em nome do amor e da família. Aliás, sangue só mesmo nesta fase da saga quando se faz mais uma escolha de sobrevivência por um novo ser. Não poderei dizer que este é o melhor filme pois não o consigo dissociar dos outros mas digo que está muito bem conseguido. Não gostaríamos todos de romanticamente falar aquela língua? Estão fartos de me perguntar pelas cenas de sexo, que são atrevidas, que são isto ou aquilo…enfim de atrevido não tem nada, tem a naturalidade que se espera de quem se ama. O filme tem classificação de M12 penso que pela complexidade da história e não pelas cenas picantes, o mais picante que encontrei foi uma cebola que me podia ter feito chorar. Engraçado alguém conseguir escrever uma história quando já tanto se escreveu sobre tudo e saber dar-lhe uma profundidade e interesses diferentes consoante as idades que a lêem. Penso que ir ao cinema ver este filme quando não se conhece a origem é um erro, devemos ser conhecedores das opções anteriormente feitas para entender estas. Aguardo ansiosamente pela parte final onde poderei ver um Edward sem medo. Sim porque nesta história os mais frágeis fisicamente são os mais fortes e decididos, são os que acreditam. 
Quero agradecer à Sofia o ter-me despertado para este fenómeno. 
(por Celeste Silva)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

fazer alguém mais feliz...

Às vezes é tão simples fazer alguém feliz! Nem que seja só um bocadinho. Sei lá! Se olharmos uns para os outros com olhos de ver isso será muito mais fácil. Vejamos, se alguém faz anos não deveremos dar a prenda que sabemos que o outro vai apreciar? Devíamos, mas preocupamo-nos antes com o que fica bem ou com o que nós gostaríamos de ter. Eu acabo sempre por oferecer livros quando não sei muito bem o que dar. Até porque só ofereço prendas a quem eu gosto portanto são muito poucas as que dou. Agora há uma coisa extraordinária que eu nunca entendi que é a parte dos favores. Não estavam à espera que eu fosse falar de prendas, pois não? Pois é esta parte de fazer favores é que é tramada. Há quem diga que estes são em cadeia e que uma mão lava a outra. Eu não penso assim, sei que sou burra neste sentido. Quer dizer, burra de alguns pontos de vista, não do meu. Devemos apreender que nem todos temos o mesmo entendimento de favores. Alguns acham que “se eu te desenrasquei agora o melhor é pagares já e de preferência em dinheiro” ora para mim isto é uma prestação de serviços, tipo prostituta, não declarável no IRS. Se levamos uma vida a ajudar alguém, directa ou indirectamente, e agora precisamos de um pequeno favor, um daqueles pontuais e nos é negado o que é que pensamos? “Grande porra! Andei eu a ajudar e agora não estão disponíveis para mim…é bem feita, é para eu aprender! “ aqui está um claro desentendimento naquilo que é um favor, nós entendemos que é, por vezes, o outro também entende mas nem sempre o admite. Também há aqueles que vivem disto e querem por força fazer favores aos outros só para dizerem que o fazem, ou seja, não porque precisamos mas porque os outros querem que precisemos para depois dizerem: “se não fosse eu ela não tinha marcado a consulta naquele médico…” ah, estes até são engraçados. Podia levar aqui o resto da página a falar de favores e dos seus vários tipos mas não o vou fazer. Quero só dizer que eu não faço favores, tudo o que faço é de livre e espontânea vontade e com carinho. Quando me é solicitado um favor ou qualquer outra coisa por alguém a quem eu tenho pouca consideração a resposta é um NÃO maiúsculo e durmo melhor. Já me deixei de expectativas e acho que devemos dizer com todas as letras tudo o que queremos e não deixar que os outros usem a intuição porque esta também se paga. Devemos ter em conta que aqueles que mais perto estão de nós ou que deveriam estar são os primeiros a pedir e os primeiros a negar. Devemos também ter em conta que a inveja é o multiplicador da negação de favores. Do género: “ela pediu para eu a ir levar ao aeroporto porque vai de férias e não quer pagar o parque do carro…mais faltaria! Não tem dinheiro para as férias? Ora eu não vou de férias portanto que pague o parque!” estes são o Zé povinho triste que nunca vai ter dinheiro para as férias e que vai sempre aproveitar-se dos favores dos outros.
Dois esclarecimentos: não vou de férias, por enquanto e, este ano, querida Angélica sei exactamente o que te vou oferecer no dia dos teus anos e não vai ser um livro.
Os dias de chuva deixam-me muito mais lúcida e bem disposta!
(por Celeste Silva)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

So she ran away in her sleep.

Mais uma obra da "ainda" pouco premiada mas muito reconhecida por quem sabe apreciar um enorme talento. Parabéns Sofia. Nunca pares. O mundo é pequeno de mais para ti!