segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Breaking Dawn

Para quem leu os quatro livros de rajada, o último ainda por sair cá em terras lusas, ir ao cinema ver as adaptações torna-se uma outra experiência por vezes nada paralela ao que está escrito. Confesso que aquilo que me encanta nesta história é a exposição que nela é feita no que se refere às escolhas da vida. Escolhas estas que apesar de serem feitas numa supostamente tenra idade são carregadas de séculos de sentimentos, ou seja, as pessoas que as fazem são demasiado verdadeiras com elas e com os outros. Engraçado que das outras personagens, aquelas que são comuns, menos verdadeiras, mais invejosas, são aqui acessórios dispensáveis ao desenvolvimento da narrativa. Recordo que servem só, no primeiro livro, para fazer uma introdução à personagem principal de um mundo diferente, a partir daí perdem importância. E de vampiros nada! Para mim os vampiros ou a condição de vampiros é deveras secundária, o que realmente é importante são as escolhas que se faz em nome do amor e da família. Aliás, sangue só mesmo nesta fase da saga quando se faz mais uma escolha de sobrevivência por um novo ser. Não poderei dizer que este é o melhor filme pois não o consigo dissociar dos outros mas digo que está muito bem conseguido. Não gostaríamos todos de romanticamente falar aquela língua? Estão fartos de me perguntar pelas cenas de sexo, que são atrevidas, que são isto ou aquilo…enfim de atrevido não tem nada, tem a naturalidade que se espera de quem se ama. O filme tem classificação de M12 penso que pela complexidade da história e não pelas cenas picantes, o mais picante que encontrei foi uma cebola que me podia ter feito chorar. Engraçado alguém conseguir escrever uma história quando já tanto se escreveu sobre tudo e saber dar-lhe uma profundidade e interesses diferentes consoante as idades que a lêem. Penso que ir ao cinema ver este filme quando não se conhece a origem é um erro, devemos ser conhecedores das opções anteriormente feitas para entender estas. Aguardo ansiosamente pela parte final onde poderei ver um Edward sem medo. Sim porque nesta história os mais frágeis fisicamente são os mais fortes e decididos, são os que acreditam. 
Quero agradecer à Sofia o ter-me despertado para este fenómeno. 
(por Celeste Silva)

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