segunda-feira, 14 de maio de 2012

“O Último Papa”

“Certos encontros estão predestinados a acontecer mais cedo ou mais tarde. Seja com o bem, com o mal, a saúde, a enfermidade, um furo num pneu, o taxista que não conhece os limites de velocidade e nos cola ao banco de trás a rezar para que aquela não seja a ultima viagem da nossa vida, a mulher dos nossos sonhos, e dos sonhos dos outros, a nossa mulher, o nosso homem, ainda que o pronome possessivo nunca fique bem quando classifique como posse algo que não nos pertence na realidade. A pura ilusão de ser dono de um ser humano. Se nem de nós próprios o somos. E para quem pense o contrário, uma lembrança, o nosso corpo desliga no dia que assim entender e não há nada que possamos fazer para evitá-lo.” 
Assim foi a minha estreia com Luís Miguel Rocha e o seu “O Último Papa”, ali em lista de espera estão a “Bala Santa” e “A Mentira Sagrada” que se adivinham carregados de aventuras, curiosidades e segredos vedados ao comum dos mortais.

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